Quando começamos a fazer o nosso roteiro de New York, incluímos os três arranha-céus mais famosos da cidade: Empire State, One World Trade Center e Top of The Rock. Com o dólar nas alturas iria ficar puxado, fato, mas partimos do princípio de que quem tá na chuva é pra se molhar. Pesquisa vai, pesquisa vem e o dólar continuava subindo. Era inevitável: precisávamos mandar alguém para o paredão.
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EMPIRE STATE BUILDING
Não era nada pessoal, mas por uma questão de afinidade e prioridades, precisamos eliminar o Empire State Building. Levando em consideração qualidade, preço e investimento de tempo (lá tem muita fila!), percebemos que seria melhor termos a vista dele do que a vista de dentro dele. Além do observatório ser cercado por muros e grades, é ele o grande astro das mais belas panorâmicas de New York, né?! A vista sem o ESB certamente perde metade da graça. O imponente arranha-céu é como um maestro na paisagem de Manhattan, que rege todas as luzes dos prédios à sua volta. Se ele não existisse ali, aquele cenário perderia todo o charme. Acho que fizemos a escolha certa e ainda economizamos 32 doletas!
Esse eu não tinha dúvida que queria conhecer! Sabia que estar onde aconteceu o atentado do fatídico 11 de setembro, o 9/11, seria triste, mas ao mesmo tempo emocionante. Como não conhecer o lugar que faz parte de uma história que mexeu tanto com o mundo todo?
Estivemos no prédio mais alto dos Estados Unidos no dia 04 de novembro, um dia depois de ele ter completado um ano de inaugurado, e podemos garantir: não nos arrependemos nem por um minuto! A entrada para o One World Trade Center custa 32 dólares e vale cada centavo. Ainda é possível escolher o horário de subida na hora da compra, que pode ser feita on line ou na bilheteria do local. Compramos na hora, sem problemas com fila, e marcamos o nosso para 16h, assim poderíamos ver o pôr do sol e fazer fotos da cidade tanto do dia quanto da noite. Ingressos garantidos e fomos dar uma volta.
O espetáculo do WTC já começa no memorial, que eu, sinceramente, não esperava que fosse tão legal, mas isso merece um post exclusivo. De lá é possível ver o enorme prédio espelhado que reflete toda a luz do sol e ilumina a região do memorial de um jeito surreal! Dá uma olhada!
Nessa região, onde ficavam as Torres Gêmeas, estão sendo construídos mais três prédios que, juntos ao memorial, ao WTC e ao Museu Nacional 9/11, formarão um complexo. É obra pra todos os lados!
Por volta das 16h, com os bilhetes já em mãos, nos preparamos para subir. Cem andares e poucos segundos depois, o elevador modernoso já havia nos dado uma prévia do espetáculo que estávamos prestes a assistir. E lá estávamos nós no topo de um dos prédios mais altos do mundo! O que eu achei mais legal é que, diferente do observatório de Dubai (Burj Khalifa), do WTC dá para ter uma visão 360 graus da cidade!
Tem vista para o Hudson River, East River, Brooklyn Bridge, Manhattan Bridge, Estátua da Liberdade, e, claro, para o bonitão e imponente Empire State Building! Simplesmente sensacional!
E sabe o que é melhor? Dá para postar tudo ao vivo! Tem wifi gratuito pra galera! Fizemos até Snap e Periscope para o Lá Vai Naná! 🙌
O único ponto negativo são os reflexos das luzes internas no vidro, o que prejudica um pouco na hora de fazer as fotos, principalmente à noite. A boa é ir de preto e levar um casaco ou um tecido escuro para fazer uma cabaninha para a câmera e tentar driblar o problema. Demos esse jeitinho brasileiro e funcionou!
Outra dica importante é ficar atento ao horário do pôr do sol e chegar um pouco antes para ver o dia, acompanhar o entardecer e assistir ao espetáculo das luzes da cidade quando a noite cai. Diria que, somando-se a vista à experiência, esse foi o observatório que mais valeu a pena conhecer.
O Top of the Rock fica no GE building, dentro do Rockefeller Center, um centro comercial onde estão a sede da NBC e o Radio City Music Hall. No inverno, é montada na praça principal do complexo uma pista de patinação no gelo e a árvore de Natal mais famosa dos Estados Unidos, quiçá do mundo! Nós fomos no início de novembro, quando estavam no comecinho das montagens.
Como no One World Trade Center, também é possível marcar o horário da subida, mas as coisas por lá não são tão rápidas e organizadas quanto no WTC. Nós ficamos mais de meia hora na fila! Fabiano já estava quase tendo um filho, tenso porque a luz iria baixar e talvez não conseguíssemos pegar os melhores horários para fotos, mas deu tudo certo. Na hora de marcar o bilhete, leve essa demora em consideração e coloque mais uns trinta minutinhos de crédito, caso não queria correr o risco de perder o pôr do sol, que, por sinal, é espetacular! Mais embaixo você vai ver!
Antes de pegar o elevador, que eu achei bem fraquinho, comparado ao do One World Trade Center, paramos num hall onde foram exibidos alguns minutos de vídeos que contavam um pouco da história do Rockefeller Center. A essa altura do campeonato, já estava agoniada que não achava mais nada legal. Eu só queria era subir logo!
Boiada liberada e lá vamos nós! Enquanto subíamos, assistimos a um videozinho mambembe no teto do elevador até que chegamos ao andar 67, o primeiro dos três decks de observação, todos ligados por escadas rolantes. O primeiro é com um hall, fechado, cercado por grandes janelas; o segundo já é ao ar livre, mas protegido por paredes de vidro; o terceiro – e, na minha opinião, o melhor – não tem vidros, não tem janela e não tem grades.
Foi no último andar onde ficamos a maior parte do tempo, tomando vento na cara e observando e fotografando a cidade. Ao norte, a vista de todo um Central Park outonal. Ao sul, o majestoso Empire State Building.
Enquanto o sol se despedia entre as nuvens, desenhando no céu uma faixa laranja, as luzes da Big Apple se acendiam e nos davam uma nova perspectiva sobre a cidade iluminada, vibrante e intensa!
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