Pensamos que, por já termos passado por países como Turquia e Índia, tiraríamos de letra as abordagens dos comerciantes nos Souks, tradicionais mercados de rua do Marrocos. Na medina, são quilômetros de lojas uma ao lado da outra, tendas, barracas, e até mesmo lonas estendidas no chão com artigos à venda. Em cada uma delas, um ou mais vendedores ávidos por turistas que compram souvenirs pelo primeiro preço oferecido.
Os comerciantes de Marrakech são chatos, mas acho que tivemos um refresco devido ao Ramadã: como ficam em jejum durante todo o dia, as pessoas estavam mais fracas e apáticas, o que as deixa sem muita energia para caçar compradores. De qualquer forma, deu pra perceber que a vida de quem só quer passear pelos mercados não é fácil! Você será ininterruptamente abordado com as ofertas.
Se estiver realmente a fim de comprar, barganhe muito, que dá resultado! Nas poucas vezes em que paramos para comprar algo, usamos uma tática que funcionou quase sempre: faça a proposta de pagar 40% do valor oferecido pelo vendedor. Após alguns minutos de negociação, você conseguirá levar o item por 50 ou 60% do valor inicial.
À venda estão desde camisas do Messi a lustres sofisticados e, é claro, uma imensidão de souvenirs. Os preços não são muito altos, desde que você se disponha a negociar. Há várias lojas de essências que valem a visita, para pelo menos experimentar os odores exóticos – e, surpreendentemente, deliciosos – que existem por lá, como, por exemplo, o hormônio de gazela.
Não ficamos muito tempo nos souks, mas atravessamos o maior deles de ponta a ponta, no caminho entre a praça Jeema El-Fna e a Medersa Ben Youssef. Você verá facilmente a entrada, que fica logo atrás da praça principal. Não tem erro!
Boas compras e boa barganha!
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