Villa Epecuén é permeada por diversos mitos. O alegado poder curativo de suas águas tem uma explicação, acreditem, em uma história de amor!
Diz a lenda que depois de um grande incêndio no bosque da região um garoto foi encontrado por um grupo de índios da tribo Levuches e batizado Epecuén, que em sua língua significava “quase queimado”. O órfão cresceu forte e demonstrou ser valente na guerra.
Em uma batalha vitoriosa contra os Puelches, tribo rival, Epecuén, que já era um jovem atraente, se apoderou da filha do cacique inimigo: a jovem e bela Tripantu, que na língua pampa significa “primavera”.
O amor do guerreiro e da donzela durou uma lua completa e, depois desse período de intensa felicidade, Epecuén se apaixonou por outras prisioneiras capturadas nas batalhas. Isso causou uma profunda tristeza em Tripantu, que começou a chorar de tal forma que suas lágrimas formaram um grande lago salgado que afogou Epecuén e todas as suas amantes.
Ao saber que Epecuén havia se afogado, a jovem Tripantu perdeu a razão e passou a vagar pelas margens do lago. Numa noite de lua cheia, a donzela ouviu a voz de seu amado no murmúrio que saía da água. Desde essa noite, nunca mais se viu Tripantu e o lago se tornou sagrado para todas as tribos da região.
Diz-se que quem escuta atentamente o constante murmúrio do lago pode chegar a ouvir as vozes de Epecuén e Tripantu, finalmente unidos e felizes para sempre, como em sua primeira lua de amor.
Fonte: http://www.taringa.net
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