Bagan é a cidade que melhor representa a atmosfera de Myanmar, um país recém aberto, cujo povo suportou décadas de crueldade e autoritarismo. Desde a sua independência, em 1948, o país passou por uma séries de conflitos internos, sendo controlado até 2011 pelo regime militar. Como consequência dos constantes embargos econômicos e golpes políticos, Myanmar chegou ao século 21 como uma das nações mais pobres e menos desenvolvidas do mundo. Mas você se engana se pensa que só encontrará um povo triste e paisagens miseráveis por lá. Myanmar possui uma cultura incrível e um rico patrimônio histórico, além de seu povo ser extremamente amável, simpático e honesto.
Somente em Bagan foram construídas mais de 3 mil pagodas, das quais mais de 2 mil continuam de pé. Em seus tempos de vacas gordas, quando o Rei Anawratha fundou a primeira dinastia de Myanmar em Bagan (chamada Pagan na época), a cidade viveu um enorme crescimento cultural e arquitetônico. Durante os 33 anos em que o monarca governou o país, o budismo também cresceu e foi assim que sua paisagem de rios e florestas começou a ser emoldurada por cúpulas pontiagudas e o dourado de algumas pagodas deixou a cidade ainda mais mágica.
Apesar do desgaste do tempo e das invasões sofridas, o horizonte marcado pelas silhuetas dos milhares de templos desenham Bagan de uma forma mágica e emocionante. Não existe nada da magnitude do Taj Mahal e tampouco se vê grandes luxos, mas a atmosfera do lugar junto ao conjunto dessas construções rústicas dão a Bagan um toque especial, uma sensação de volta ao passado.
Bagan, sem dúvida, é totalmente digna de estar entre as sete maravilhas do mundo. Mas, infelizmente, o regime fechado que dominou o país até 2011 inviabilizou o título.
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