Chichén Itzá e Cancún: a magia da civilização Maia

*por Nerison Neri

Sempre sonhei conhecer as praias mexicanas mas ainda não tinha tido oportunidade. Até que minha prima teve a brilhante ideia de casar em Cancún. O casamento estava marcado para um dia antes do meu aniversário e não pensei duas vezes. Comemoraria o casamento da minha prima, meu aniversário e a formatura de minha namorada, Natália. Três eventos desse porte mereciam o investimento!

Viajamos pela Copa Airlines e fizemos conexão na Cidade do Panamá, outro país que ainda visitarei, diga-se de passagem. Quase chegando a Cancún, já podíamos ver do avião aquele mar maravilhoso, em tons de azul degradê. Lindíssimo. No aeroporto, optamos por uma das várias companhias de vans e táxis que fazem o transporte para os hotéis. Aceitam pesos mexicanos ou dólares. Fomos para o nosso hotel, o Beach Palace, e ficamos maravilhados. De frente para a Playa Chac Mool, na Boulevard Kukulcán, esse resort tem de tudo. Como nunca havia ficado em um resort com o esquema “all inclusive” antes, fiquei maravilhado. Massagens, banheira de hidromassagem, café da manhã no quarto, comidas e bebidas que quiséssemos, onde quiséssemos e na hora que quiséssemos, além de bares, pista de dança, parque aquático etc etc etc. Resumindo, um sonho.

Após aproveitarmos bastante o hotel e a praia, decidimos começar a fazer os passeios. Tem passeios de todos os tipos, para todos os gostos e com diversos preços. Como estávamos no berço da civilização Maya, decidimos conhecer a cidade pré-hispánica de Chichen Itzá. E não nos arrependemos. Vimos que tinha um passeio mais “em conta” que custava 79 dólares por pessoa. Mas nesse era só transporte de ida e volta para a atração e entrada incluída. Optamos por escolher um de 109 dólares que também tinha refeição incluída, e guia acompanhando, além de uma passada pela cidade de Valladolid, fundada pelos colonizadores espanhóis no início do Século XVI. Detalhe que os espanhóis destruíram algumas construções mayas para construir a igreja de Valladolid. Tudo em pedra calcária.

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O ônibus nos pegou na porta do hotel e nos levou até Valladolid. Durante o trajeto, o guia já começou as interessantes explicações sobre o povo maya e a viagem de 2 horas e meia passou bem rápido. Em Valladolid, visitamos um cenote, que é uma cavidade natural que expõe águas subterrâneas. Detalhe que só na península de Yucatán, há cerca de 10 mil cenotes. Bem, de lá, andamos pela cidade até o ótimo restaurante La Casona de Valladolid. Cerveja e comida tipicamente mexicanas liberadas e pausa para algumas compras. De lá fomos direto para Chichen Itzá. Mais 30 minutos de ônibus e chegamos.

Chichen-Itza é um parque muito cheio, tem que tomar o maior cuidado para não se perder de seu grupo. Entramos atrás de nosso guia e ele foi explicando e mostrando as ruínas de templos, observatórios, casas e palácios dos antigos mayas. O passeio termina na praça central da cidade, onde temos a oportunidade de observar a pirâmide principal do lugar, perfeita, imensa. Uma obra-prima. Esse é o momento que pensamos: como um povo tão antigo conseguiu fazer uma obra desse porte? É emocionante. Um passeio inesquecível e que quem for a Cancún, deve fazer. Voltamos para o hotel e começamos a fazer nossas malas para a cidade de Playa del Carmen, mas isso é uma outra história.