5. Domine a exposição
Falando em sol, aqui está um dos itens mais ignorados em tempos de câmeras automáticas. Muita gente compra uma câmera compacta ou um smartphone e nunca se interessa em ler o manual ou testar as outras funções além do modo automático. Aí chega na praia, vê aquele pôr do sol magnífico e… PÁ! Faz o clique, abre a foto pra postar no insta, mas percebe que ela não tem nada a ver com a cena que está presenciando.
Bom, vamos lá. O que é a tal da exposição? Em vocabulário simples: é o tanto de luz que entra na câmera quando você aperta o botão. “Só isso?” Só. As maneiras de controlar a exposição são inúmeras, mas vamos guardar esse papo mais profundo para um outro post, para usuários mais avançados. O que você, que está lendo agora, precisa saber, é que em (praticamente) todas as câmeras dá pra controlar a exposição. “Até no celular?” Sim.
Voltemos mais um pouquinho: o nosso olho é muito foda. Em conjunto com o cérebro, ele regula quanta luz entra, pra deixar a visão mais confortável. Então, quando você vê aquele pôr do sol maravilhoso, tem muita coisa trabalhando dentro de você para deixar tudo bonitão. Já as câmeras não são tão inteligentes assim. Através de cálculos matemáticos, elas geralmente fazem uma medição de luz da cena toda e automaticamente te mostram uma média do que elas acham ideal. Então, no caso do pôr do sol: tem uma partezinha da cena (o sol) com bastante luz, e o resto da cena está mais escuro. Na leitura da câmera, a maior parte do quadro está escuro, e isso não é o ideal para o seu critério puramente matemático. O que ela faz? Aumenta a exposição, para deixar entrar mais luz na cena toda. O resultado? O sol vira uma coisa horrível, estourada, e sua foto fica uma merda. (Por favor, não poste essa foto com a hashtag #semfiltro.)
E qual a solução? A gente tem que botar o dedinho na câmera e dizer que ela deve deixar entrar menos luz do que ela gostaria! Ponha-se no papel de mestre e faça com que sua máquina o obedeça!
Tá, mas como diabos eu faço isso? Na maioria das câmeras, basta acessar a função EV e mover o indicador para o lado negativo (-). BOTAR PRINT
Existem situações opostas: você quer fotografar, por exemplo, uma pessoa que está na frente de uma janela aberta. A câmera, porém, automaticamente calcula a exposição ideal para que o que está do lado de fora apareça bem na foto. Resultado? A pessoa fica totalmente escura, só aparecendo a silhueta. Mas, para você, o que importa é mostrar o rosto da pessoa. O que está através da janela é feio e não te interessa. O que você faz? Diz pra câmera deixar entrar mais luz. Bota o EV pra cima (+) e a câmera vai mostrar bem a pessoa. O lado ruim é que o fundo vai ficar “estourado”, mas tudo na vida é uma questão de prioridades, né? Como eu disse, a burra da câmera não consegue fazer como nossos olhos e deixar a cena toda bonita.
Dados os dois exemplos, cabe a você avaliar cada situação que for fotografar e decidir se precisa aumentar ou diminuir a exposição!
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